Junta não tem médico e ainda, eleição na Aleam tumultuada

Numa votação que durou menos de três minutos, o deputado estadual Roberto Cidade, do PV, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) para o biênio 2021/2022. Ele recebeu 16 votos, contra 8 votos da segunda chapa, que tinha Belarmino Lins, do PP, como candidato à presidência. A votação foi rápida e durou menos de três minutos, o deputado estadual.
Tumulto e acusações
Durante a votação a líder do governo, Joana D’arc (PL), não poupou acusações ao deputado Roberto Cidade, além de chamar o colega de traidor afirmou em alto e bom tom, que as ações do ex-aliado para se eleger presidente da ALE-AM envolveram oferta de compra de voto por R$ 200 mil. “Deputado Roberto Cidade foi atrás de comprar voto dos colegas deputados estaduais. E eu digo o valor, porque ele não chegou a falar comigo, mas aqui todo mundo fica sabendo das coisas. O voto era R$ 200 mil”. O problema é que Joana não apresentou provas do que disse até o momento e isso foi considerado pelos colegas de parlamento como “Falta de Decoro Parlamentar”, o que pode resultar na cassação da deputada.
Entenda o que aconteceu
A votação para a presidência da Assembleia aconteceu após os deputados estaduais aprovarem uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que alterou a eleição da mesa diretora. Até a essa semana, a votação acontecia na última reunião ordinária do ano, mas os deputados aprovaram a PEC que permitiu a mudança.
A votação terminou com 16 votos contra quatro para a aprovação da PEC. Os deputados Alessandra Campelo (MDB), Joana Darc (PL), Abdala Fraxe (Podemos) e Saullo Vianna (PTB) votaram contra a proposta, sob alegação de que ela tramitou na Comissão de Constituição três minutos antes de ser aprovada e que os votos teriam sido comprados.
A PEC foi subscrita pelos deputados Carlinhos Bessa, Roberto Cidade, Adjuto Afonso, delegado Péricles, Álvaro Campelo, Serafim Corrêa e Wilker Barreto. A justificativa da PEC conjunta alega que a data da votação da mesa diretora era muito rígida. A medida acabou com o amor entre os governistas, para os deputados leais da base do governo, o objetivo da mudança não foi só de mudar a data, mas um “golpe orquestrado” para dar início ao processo de cassação do governador Wilson Lima.
Enquanto Isso a população sofre
Enquanto os deputados se acusam, a população sofre. Um exemplo é a Junta Médica, que funciona no Prosamim do Igarapé de Manaus. Lá os médicos estão todos de férias nesse final de ano e a população fica sem laudo, ou seja, trabalha doente ou perde os dias e sofre descontos no contra - cheque.
Para piorar ainda mais a situação do servidor publico que procura a Junta, ele é mau tratado pelos servidores da Sead que lá atuam, como se eles estivesse pedindo favores. Além do mais não existe como manda a lei prioridade, idosos, lactantes, deficientes ou obesos, todos ficam numa fila só e seja o que Deus quiser.
Já que o secretario de saúde, nem o de administração nada faz, os deputados poderiam parar de brigar e de se acusar e começar a trabalhar pela população. Dois Anos já se passaram.