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A Justia do Rio de Janeiro negou nesta quinta-feira habeas corpus que pedia a soltura dos corintianos presos no domingo aps tumulto no Maracan. O pedido havia sido impetrado na tera-feira pelo advogado paulista Valter Nunhezi Pereira em favor de um dos presos, Wagner Vincius Ferreira, e poderia ter extenso aos demais 29 que tambm esto detidos no Complexo de Gericin, em Bangu. Assim, todos continuam detidos.
A deciso do desembargador Carlos Eduardo Roboredo, da 3 Cmara Criminal do Tribunal de Justia. No despacho, ele assinala que o pedido de habeas corpus "no encontra contemplao legal expressa" e que somente deve ser admitida "em casos excepcionalssimos de estridente e incontroversa ilegalidade", o que, segundo o magistrado, no o caso da priso dos corintianos.
Para Roboredo, a priso preventiva dos acusados de estarem envolvidos no tumulto no Maracan se fez "enaltecendo a gravidade concreta dos fatos imputados".
Aps passarem a noite de domingo detidos na Cidade da Polcia, os corintianos foram encaminhados ao Complexo de Gericin, em Bangu, onde passaram as duas ltimas noites. Eles foram colocados em uma ala neutra do presdio, separados dos demais presos.
Os torcedores do Corinthians foram detidos na noite de domingo por conta de confuso antes do incio da partida contra o Flamengo, vlida pela 32 rodada do Brasileiro. O jogo terminou empatado por 2 a 2.
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