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Donald Trump reiterou, durante a campanha, sua promessa de implementar uma ampla deportação de imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos. Em comícios e eventos, o ex-presidente destacou a necessidade de fortalecer a segurança nas fronteiras. “Queremos tornar a fronteira segura e poderosa novamente e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem no nosso país,” afirmou Trump nesta quinta-feira. Ele explicou que não se opõe à entrada de pessoas, mas que deseja um controle rigoroso sobre quem entra nos Estados Unidos.
Trump atribuiu parte de sua vitória à postura em relação à imigração, ressaltando que sua campanha atraiu novos segmentos de eleitores, incluindo latinos, mulheres e asiáticos, em maior número do que em 2020. “Percebi que poderia haver um realinhamento [nos apoios] porque os democratas não estão alinhados com o pensamento do país,” comentou ele, enfatizando sua intenção de restaurar o “bom senso” no governo.
Após a eleição, Trump mencionou ter tido conversas com o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, sua adversária no pleito. De acordo com a NBC News, Kamala teria pedido uma transição pacífica de governo, ao que Trump concordou. O presidente eleito também afirmou que já conversou com 70 líderes mundiais, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Trump acrescentou que ainda pretende falar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Outro ponto de destaque da campanha foi sua promessa de resolver conflitos na região em “24 horas”, embora sem detalhar como isso será feito. Nesta quinta-feira, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou ter discutido questões fronteiriças em um telefonema com Trump, descrevendo a conversa como “cordial” e destacando o interesse em manter boas relações entre os países.
Em comícios recentes, Trump expandiu seu discurso sobre imigração, sugerindo a imposição de tarifas ao México, caso o país não controle o fluxo migratório e a entrada de drogas. Ele declarou, em um comício na Carolina do Norte no dia 4, que notificaria a presidente mexicana Claudia Sheinbaum de sua intenção de aplicar uma tarifa de 25% sobre produtos mexicanos caso o México não enderece essas questões.
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