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Investigações iniciaram após diversas denúncias do pai de Audrey Schott, que compareceu em diversas unidades policiais para falar sobre a administração da substância alucinógena na filha
O inquérito policial do “Caso Djidja” revela que Ademar Farias Cardoso Neto, um dos acusados da Seita “Pai, Mãe e Vida” administrou “Ketamina ou Special K” em sua ex-namorada, Audrey Schott nas dependências do Hospital Adriano Jorge, na Zona Sul de Manaus.
De acordo com o inquérito do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), às investigações iniciaram após diversas denúncias do pai de Audrey Schott, que compareceu em diversas unidades policiais para falar sobre a administração da substância alucinógena na filha.
O pai da vítima, que foi testemunha no inquérito relatou como funcionava a seita aos policiais civis e foi crucial para o decorrer das investigações.
Em laudo médico do Hospital Adriano Jorge foi descrito que a Audrey após se encontrar com Ademar Neto ficou com as pupilas midriátricas, sudorese e agitação devido a administração da ketamina no banheiro da unidade de saúde.
No dia 23 de agosto, o juiz da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes da Comarca de Manaus, Celso Souza de Paula negou liberdade a Ademar Farias Cardoso Neto, que responde pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro no ‘Caso Djidja’.
Na decisão, o magistrado explicou que “as demonstrações de prova de existência do crime (materialidade) e dos indícios de autoria e/ou participação estão devidamente preenchidas nesta persecução penal”.
Ademar, Cleusimar, Verônica, a maquiadora Claudiele Santos e o maquiador e cabeleireiro Marlisson Dantas foram presos por policiais civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) preventivamente por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, na primeira fase da Operação Mandrágora. A operação foi deflagrada dois dias depois da morte de Djidja Cardoso, ocorrida no dia 28 de maio deste ano.
Na segunda fase da operação, o ex-namorado de Djidja, o atleta Bruno Roberto da Silva, o coach e ex-treinador da família Cardoso, Hatus Silveira, o proprietário da clínica veterinária, José Máximo Silva de Oliveira, e mais dois funcionários do local, identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira, foram presos, acusados de facilitar o fornecimento do medicamento a Cleusimar.
A reportagem de A Crítica entrou em contato com a defesa de Ademar Neto, porém, até o fechamento desta matéria a advogada do empresário não tinha respondido aos questionamentos.
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