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O Brasil subiu pela primeira vez no pódio do triatlo em Paralimpíadas. Nesta segunda-feira, Ronan Cordeiro conquistou a prata na classe PTS5, para atletas com limitações físico-motoras. O paranaense de 27 anos ficou atrás apenas do americano Chris Hammer. O alemão Martin Schulz completou o pódio.
- Fiquei de oito a dez meses fora do Brasil nesses últimos dois anos. Eu tinha uma missão de quebrar esse paradigma no triatlo. Fiz meu primeiro treinamento de altitude, e olha o resultado que consegui. Eu queria ganhar o ouro. Arrisquei tudo. Dei tudo de mim na natação, dei tudo de mim no ciclismo e paguei caro na corrida.
Ronan tem má-formação congênita na mão esquerda. Em 2012 ele começou a praticar esportes na natação, mas trocou de modalidade em 2018 por acreditar que não chegaria às Paralimpíadas na piscina. Conseguiu ir aos Jogos de Tóquio no triatlo e foi o quinto colocado. Foi bronze no Mundial de 2021 e agora chega a sua maior conquista, a prata olímpica.
Nesta segunda, Ronan completou os 750m de natação no Rio Sena na segunda posição, assumiu a liderança na transição para o ciclismo. Fechou os 20km na quinta posição, mas voltou à liderança com uma boa transição para o atletismo. Nos 5km de corrida, travou um duelo com o americano Hammer, que só abriu vantagem nos metros finais.
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