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O Brasil conquistou a segunda medalha de ouro nas Paralimpíadas de Paris-2024. Após o nadador Gabrielzinho ficar em primeiro lugar na prova 100m costas S2 (classe para atletas com grandes limitações físico-motoras), foi a vez do corredor Julio Cesar se consagrar campeão dos 5000m da classe T11 (deficiências visuais).
O brasileiro se manteve na liderança durante praticamente toda a prova e ainda por cima bateu o recorde mundial, somando incríveis 14min48s85. Na mesma prova, o Brasil também conseguiu uma dobradinha no pódio, com Yeltsin Jacques levando a medalha de bronze.
— Obrigado a todos pelo carinho. Para mim, é uma emoção muito grande. Isso mostra o poder que a gente que saiu da periferia tem. Quando comecei a correr, só tinha um campinho de futebol e a minha determinação. Com muita força de vontade cheguei aqui. Não tive força nenhuma da minha cidade. Espero que agora eles arrumem aquele campinho. Não quero repercussão para mim, e sim fazer a diferença para o meu bairro e para a sociedade. É muito importante ter o esporte na nossa cidade, no nosso bairro. Que essa medalha seja para aquelas crianças — falou o campeão olímpico e recordista mundial.
Julio Cesar Agripino nasceu em Diadema, São Paulo, e foi diagnosticado com ceratocone, uma doença degenerativa na córnea, aos sete anos. Ele era atleta convencional do atletismo e migrou para a equipe paralímpica por meio dos treinadores do Centro Olímpico.
— Sempre tive dificuldade para controlar a parte mental, me concentrar. Eu chegava bem condicionado, mas falhava na concentração. Conversei ontem com minha psicóloga, falei que estava um pouco nervoso, mas hoje acordei e pensei, vou ganhar. Ela falou que eu iria reagir bem e foi o que aconteceu — completou o brasileiro.
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